Em 2015, fazer SEO era quase como seguir uma receita de bolo:
Mas aí veio o BERT, depois o Core Web Vitals, e agora… a IA generativa decidiu reescrever tudo.
Se você trabalha com SEO ou marketing de conteúdo, este não está sendo apenas um ano agitado e sim um divisor de águas.
E o que vem por aí exige muito mais do que seguir boas práticas.
A verdade é que os mecanismos de busca estão mudando. Mas quem realmente precisa mudar é a forma como pensamos SEO.
Pensando nisso, reunimos 6 principais tendências tecnológicas que estão reformulando o SEO.
Mais uma vez, o Google está mudando as regras do jogo.
Com a Search Generative Experience (SGE), ele começou a responder diretamente no topo da SERP usando IA generativa.
Ou seja: em vez de clicar em links, o usuário pode encontrar a resposta que precisa ali mesmo, no resumo gerado pela inteligência artificial.
Segundo estudo conduzido pela Ahrefs, a IA Overview do Google reduz cliques em até 34,5% na primeira posição orgânica.
O resultado? Menos cliques nos resultados tradicionais e mais competição por visibilidade.
O modelo tradicional do SEO — ranquear bem para gerar tráfego — começa a sofrer um baque.
Em vez disso, a nova batalha será: “estar presente nas fontes que a IA considera confiáveis para formar suas respostas.”
Assim como nas mudanças anteriores (Panda, Hummingbird, BERT), quem se adapta primeiro colhe os melhores resultados.
Impacto prático:
Se a sua marca não for reconhecida como confiável ou não tiver conteúdo bem estruturado, ela ficará fora da resposta, mesmo tendo uma página em 1º lugar no Google tradicional.
Experimente perguntar ao Google:
“Qual é o melhor horário para postar no Instagram?”
É provável que você leia uma resposta direta de um site que estruturou seu conteúdo como pergunta e resposta, com dados, contexto e clareza.
Esse tipo de pergunta está se tornando o novo padrão de busca, especialmente com a ascensão de assistentes como Alexa, Siri, Google Assistant e, agora, ChatGPT Voice.
Só em 2025, uma em cada cinco pessoas fez algum tipo de pesquisa por voz.
A tendência é clara: as pessoas estão cada vez mais buscando como falam, e não como digitam.
Quando a busca vira conversacional, palavras-chave exatas perdem força.
Em vez disso, os mecanismos precisam entender a intenção real do usuário, o que exige conteúdo mais natural, direto e bem contextualizado.
Além disso, os resultados de voz geralmente priorizam uma única resposta (o “featured snippet”), o que transforma a competição em um jogo de tudo ou nada.
E para adaptar seu conteúdo, você precisa:
Se você ainda vê SEO técnico como uma caixa de códigos escondida nos bastidores… é hora de atualizar essa visão.
O Google está olhando cada vez menos para sinais isolados (como a densidade de palavras-chave) e mais para como as pessoas realmente experienciam seu site.
O que antes era apenas um detalhe técnico, hoje se tornou um fator de ranqueamento essencial.
Desde o lançamento dos Core Web Vitals, o Google vem reforçando uma mensagem: sites rápidos, responsivos e visualmente estáveis têm vantagem. E essa vantagem só vai crescer.
Além disso, fatores como mobile-first, acessibilidade e arquitetura limpa afetam diretamente a forma como o Google rastreia, indexa e prioriza o seu conteúdo.
Em outras palavras: se seu site trava, pula ou demora, ele não sobe.
Se você trabalha com SEO, não pode mais ignorar performance técnica e UX. Elas estão no coração do ranqueamento moderno.
Comece por aqui:
SEO não é mais só texto. Quer uma prova?
Vamos analisar a SERP para a busca “como otimizar um site”.
Veja que temos basicamente a resposta da IA Overview, seção de PAA (People Also Ask) e os links azuis tradicionais.
Agora, vamos analisar a SERP para “como amarrar uma gravata”.
Veja que há mais conteúdo visual do que textual. Mas, isso faz muito sentido por ser uma busca com solução bastante visual.
Hoje, quando você faz uma busca, os resultados incluem vídeos, imagens, infográficos, podcasts, snippets interativos e até carrosséis de TikTok.
O conteúdo precisa acompanhar esse ritmo visual e multiformato, ou você corre o risco de simplesmente não aparecer.
Ferramentas como Google Lens, YouTube Search, Google Discover e até o TikTok estão transformando a maneira como as pessoas encontram conteúdo.
Mais do que ler um artigo, o usuário quer:
E o Google sabe disso, tanto que está integrando mais formatos multimodais à SERP com o objetivo de oferecer a resposta mais rica, clara e visual possível.
Em um mundo dominado por telas e estímulos visuais, quem se limita ao conteúdo textual corre o risco de virar ruído de fundo.
A boa notícia? Um conteúdo bem feito pode, e deve, viver em múltiplos formatos.
Durante anos, SEO foi sinônimo de palavras-chave. Mas essa era está ficando para trás.
Imagine uma clínica odontológica que publica uma página sobre “clareamento dental”.
Se ela:
Ela não só ajuda o Google a entender do que se trata, como também demonstra autoridade semântica no assunto.
Resultado? Mais chances de aparecer nos rich snippets, nas respostas da SGE e nos painéis laterais de conhecimento.
É aí que entram os dados estruturados e o conceito de entidades semânticas.
No mundo da web semântica, uma entidade é qualquer coisa que possa ser claramente identificada: uma pessoa, uma marca, um conceito, uma cidade, um evento.
E o Google não está mais tentando entender apenas palavras, mas o que elas representam e como se relacionam.
Exemplo:
“Apple lançou novo produto ontem.”
O Google precisa saber: estamos falando da empresa Apple, da fruta, ou de alguma outra coisa?
Para isso, ele se apoia em contexto e vínculos entre tópicos.
Neste ponto, não só o conteúdo da página, mas também os dados estruturados se tornam essenciais.
Eles são códigos adicionados a uma página para auxiliar os mecanismos a entenderem o significado de uma página.
Aqui está um exemplo de dado estruturado no código de uma página:
E um exemplo de como eles dinamizam a exibição da página nos resultados de pesquisa.
Segundo o Backlinko, 72,6% das páginas bem ranqueadas na pesquisa do Google usa marcação de dados estruturados.
Além disso, um estudo da Milestone Research constatou que os usuários clicam em 58% dos resultados com este recurso, contra 41% de CTR nas páginas sem marcação.
Você não precisa virar engenheiro de dados. Mas precisa dominar o básico de marcação semântica e arquitetura de conteúdo.
Por muito tempo, o trabalho de SEO girou em torno do funil de vendas e rastreamento do comportamento do usuário.
Mas agora, com menos exatidão nos dados de usuários online, a prioridade mudou: entender o comportamento do usuário com os seus próprios dados e usá-los para melhorar resultados.
Essa transição está aproximando duas áreas que antes se ignoravam: SEO e Martech.
O Google (e outras plataformas) estão limitando o rastreamento de terceiros por questões de privacidade e regulamentações (como o GDPR e a LGPD).
Com isso, dados como histórico de navegação, interesses e remarketing por terceiros estão sumindo do mapa.
Resultado? As empresas agora precisam se virar com o que têm: Seus próprios dados, os first-party data, coletados por meio de:
Imagine que você gere tráfego orgânico para uma landing page com milhares de visitas, mas pouca conversão.
Integrando GA4 + mapas de calor + CRM, você pode descobrir:
Com isso, é possível reorganizar a arquitetura de conteúdo, priorizar palavras-chave por intenção e até ajustar chamadas para ação com base em dados reais.
Na era pós-cookie, quem domina seus próprios dados tem vantagem competitiva.
Para acompanhar esse cenário de constante mudança, os profissionais precisam repensar suas abordagens.
É essencial dominar ferramentas de IA, organizar conteúdos por intenção e entidades, integrar dados do usuário às decisões de SEO, investir em performance real do site e produzir conteúdos adaptados para múltiplos formatos.
Não basta apenas ranquear, é preciso compreender o comportamento do usuário, criar experiências úteis e construir autoridade nos ambientes que realmente importam.
A boa notícia? As oportunidades estão aí para quem souber se adaptar.
O SEO segue sendo um dos canais mais poderosos do marketing digital, mas agora ele exige inteligência, integração e criatividade.
O futuro não é sobre burlar o algoritmo. É sobre ser útil, relevante e confiável o suficiente para ser escolhido por ele.
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